terça-feira, novembro 21, 2006

Ampliando meu intelecto no campo da INCLUSÃO

A maioria das pessoas ainda tem uma visão preconceituosa que impede que os portadores de deficiência mental desempenhem um papel significativo na sociedade.
Hoje à tarde destinei-me a ler mais sobre esse assunto.Sou a mediadora do grupo 07 no Proa 07 e acho meus colegas fantásticos quanto a sua participação e seriedade ao trabalho.
Algumas colocações dos colegas instigaram-me a buscar maioress informações...considero-me crua no assunto, uma vez que nunca estive diante desta realidade em minha prática pedagógica, embora saiba que ela existe.
Li o material dos sites abaixo, o qual faço referência quanto a qualidade.Que riqueza!

http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/eficientes/noticias/ge120705.htm

http://www.setor3.com.br/senac2/calandra.nsf/0/A4BBB0C5C03D60DF83256E3C0065D7A3?OpenDocument&pub=T&proj=Setor3

http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=29

www.mj.gov.br/.../Documentos/EDUCAÇÃO%20INCLUSIVA%20-%20DIFERENTES%20OLHARES%20-%20Fabiana%20slides.ppt

www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/sicorde/deficiência%20mental%20ou%20intelectual.doc

www.funarte.gov.br/asbarreiras/asbdown/Ana_Sheila.doc

http://educar.no.sapo.pt/Exclusao.htm

Integração/Inclusão/Exclusão

sexta-feira, novembro 17, 2006

Esta é para a alma

Mapas conceituais do grupo 14
























A construção de mapas conceituais( na seqüência 1ª,2ª e 3ª versão) foi, para mim, satisfatório ao mesmo tempo que promissor.
Já sei que além de muita participação ativa, na construção de PA, o trabalho com Mapas Conceituais oportuniza a re-construção,auto-avaliação e interação, embora nem sempre ela, a interação, faça parte do perfil dos envolvidos.
Observar as construções feitas é mérito, pois não é muito fácil fazer ligações e dizer o que realmente pretendemos ou pensamos.É preciso que digamos exatamente o que o outro precisa entender, ou seja, é preciso que pensemos no leitor, no sujeito que vai deparar-se com essas construções e fazer suas leituras. Afirmo isso baseada nas palavras dos professores Paulo Seben e Paulo Guedes, ambos da UFRGS e meus professores na primeira especialização que fiz.
Como eles, a Rosália também oportunizou-me questionar e não apenas responder.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Repensando a avaliação da aprendizagem

“Se buscamos uma escola que não seja uma preparação para a vida, mas que seja ela mesma uma rica experiência de vida, se buscamos uma escola que não seja reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas promotora do desenvolvimento integral de todos os alunos, temos de repensar a avaliação”.(VASCONCELOS, 2000)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu artigo 9º, Inciso VI, diz que a União se incumbirá de assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar do Ensino Fundamental, Médio e Superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de propriedades e a melhoria da qualidade do ensino. Já, no artigo 24, inciso V, alínea a, ressalta que a avaliação deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
A avaliação da aprendizagem deve levar em conta os objetivos propostos no planejamento do professor e ser feita continuamente através de trabalhos individuais e em grupos, provas subjetivas ou objetivas ou outros procedimentos pedagógicos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, sempre. A aprendizagem do aluno que apresentar necessidades educacionais especiais deverá ser adequada ao seu nível de desenvolvimento, observando suas habilidades e competências, contando com a participação dos profissionais envolvidos em seu processo educacional e assim aprimorar seu conhecimento.
Com normas legais do processo avaliativo que orientem toda a prática pedagógica, através de uma concepção democrática, a escola deve se valer tanto do processo de avaliação quanto do compromisso de todos os envolvidos, dando ao educando oportunidade que deve ser exercida através do direito de avaliar e ser avaliado, participar do processo, ser ouvido, com direito à informação, negociação e sigilo, oferecendo condições para que o aluno analise o seu contexto e possa produzir cultura. Isso significa reconhecê-lo como sujeito do seu contexto sócio-histórico.
No que se refere ao aluno, a avaliação deve ser um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas e dificuldades, e ao professor deve favorecer reflexão contínua de sua prática pedagógica, contribuindo com a construção de um planejamento que atenda as reais necessidades dos alunos.
Desse modo, pode-se dizer que levar em conta os diferentes aspectos do desenvolvimento dos alunos não significa atribuir notas e conceitos a tudo que se realize nas atividades escolares. Atitudes e valores devem ser acompanhados, pois eles fazem parte do processo educativo, não podendo ser objeto de avaliação quantitativa, incapaz de mensurar o progresso nos aspectos procedimentais e atitudinais dos educandos, não querendo com isso dizer que se devem aprovar os alunos de forma aleatória, mas se ter o cuidado de lhes garantir aprendizagem que possibilite seu sucesso no processo escolar.
VASCONCELOS, Celso dos S.Construção do conhecimento em sala de aula. 11 ed. São Paulo: Artmed, 2000.

Respeito às diferenças

Se consultarmos o dicionário,verificaremos que a palavra incluir significa compreender, abranger,fazer parte,pertencer,processo que pressupõe,necessariamente e antes de mais nada ,uma grande dose de respeito.A inclusão só é possível lá onde houver respeito à diferença e, conseqüentemente,a adoção de práticas pedagógicas que permitam às pessoas com deficiências aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que são capazes de produzir,segundo e na medida de suas potencialidades.Qualquer procedimento,pedagógico ou legal,que não tenha como pressuposto o respeito à diferença e a valorização de todas as possibilidades da pessoa deficiente,não é inclusão.


"Amar não significa tornar o outro adaptado, submisso ou semelhante a nós.
Amar significa libertá-lo, deixá-lo livre, deixá-lo viver."
Penny Mc Lean

terça-feira, novembro 14, 2006

Educação pela mídia


O papel do educador está em constante transformação na sociedade, principalmente com os avanços tecnológicos. Antes tínhamos falta de informação. Hoje, com o crescimento da mídia – principalmente a eletrônica – há excesso de informações.
A escola, deve acompanhar esse processo não apenas para se atualizar, mas para que o conhecimento de mundo se aproxime mais do aprendizado dos futuros cidadãos em desenvolvimento.
Entendo que o papel de mediador entre os meios de comunicação e realidade cabe a diferentes agentes presentes na vida das crianças, a começar pelos pais, visto que é na família que ocorre a recepção das mensagens comunicacionais. Como nem sempre há disponibilidade ou conciência desse papel por parte dos pais, cabe a escola este papel de mediador e formador do espectador crítico. Precisamos enquanto educadores, assumir essa responsabilidade.

quinta-feira, novembro 09, 2006

TV, Crianças e irResponsabilidade Social

Matéria excelente!!!
...Este turbilhão de imagens que preenche o cotidiano das crianças e adolescentes vai formando sua personalidade ao mesmo tempo (mas provavelmente não da mesma forma) que suas experiências do mundo exterior, real, concreto. É importante lembrar que a televisão é um objeto técnico absolutamente integrado ao cotidiano das crianças que com ela interagem "naturalmente" da mesma forma como elas interagem com o gatinho ou com seus brinquedos. Esta presença constante de imagens fictícias, que ocupam partes cada vez maiores do tempo livre das crianças, rouba-lhes (ocupando-o) o tempo da não-escola, dedicado ao brinquedo e á imaginação, à vida social cheia de experiências interativas com seus pares e com os adultos. (BELLONI, 2001, p.65).

Vulnerabilidade Infantil


Parafraseando a psicanalista infantil Ana Olmos, a televisão e a publicidade em si não são prejudiciais à criança, os efeitos provocados por elas dependem, na verdade, do uso que se faz delas.
"Numa TV determinada pelos interesses do mercado, no entanto, a publicidade infantil conta com a vulnerabilidade da criança para capturá-la, do ponto de vista ideológico, de valores do mundo. Por trás das propagandas existe a idéia de que se você comprar tal produto vai se completar, se incluir, fazer parte das pessoas felizes, ricas e bonitas".
A partir disso, analisemos: Será que nós adultos, na grande maioria, também não é vulnerável às propagandas de TV?Pensemos mais sobre isso!!!!

Propagandas X Crianças

Diversas pesquisas mostram que nos primeiros anos de vida a criança não sabe sequer distinguir entre o que são os programas das emissoras de televisão e as propagandas. Só por volta dos doze anos ela tem capacidade de entender perfeitamente o objetivo comercial da publicidade, ou seja, que a intenção do anunciante é vender o seu produto. Por conta disso, em janeiro de 2005, a Suécia proibiu completamente a propaganda para crianças na TV, após realizar um plebiscito, com mais de 80% das pessoas favoráveis à medida. Em diversos outros países já existe legislação rigorosa que regulamenta essa questão, impondo limites e horários para esses comerciais serem veiculados.
A Inglaterra, por exemplo, determina que a publicidade deve ser dirigida aos pais e limita o preço do que pode ou não ser anunciado, impedindo a veiculação de propaganda de produtos considerados muito caros. Além disso, toda a publicidade infantil inglesa é examinada e classificada previamente. Em alguns países, como na Alemanha, crianças não podem apresentar publicidade de produtos sobre os quais elas não teriam conhecimento ou que não seriam do natural interesse delas, como anúncios de instituições bancárias. Na Espanha, entre outros lugares, artistas ou personagens de TV, como de desenhos animados e apresentadores de programas infantis, não podem participar de peças publicitárias por causa da influência que exercem sobre as crianças.
O mershandising em programas infantis é vetado em diversos países e em outros essas atrações televisivas não podem ser interrompidos por anúncios publicitários.Em certos lugares, a regulamentação não se restringe à publicidade televisiva, mas atinge também as embalagens dos produtos – que na Suécia devem ser neutras – e incluem a proibição do estímulo ao consumo excessivo de alimentos. É vetada a publicidade de produtos com brinquedos embutidos e figurinhas para colecionar, como fazem no Brasil alguns chocolates, cereais e lanches de redes de fast-food, o que praticamente força o consumo infantil. Os alimentos gordurosos ou doces consumidos em excesso podem levar a problemas nutricionais sérios como o sobrepeso e a obesidade, que vêm crescendo entre crianças e adolescentes brasileiros.
Já no Brasil, tudo isso ocorre com tranqüilidade, pois praticamente não existem restrições. “Aqui nós temos o Código de Defesa do Consumidor, mas ele não é seguido. Nele se considera abusiva toda a publicidade que se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança. Como a publicidade é uma atividade econômica, ela pode ser regulamentada, não é censura”, defende a advogada Noemi Friske Momberger, autora do livro “A Publicidade dirigida às Crianças e Adolescentes: Regulamentações e Restrições”. Algumas pessoas argumentam que a proibição da propaganda para crianças inviabilizaria a existência de programas infantis. Mas nem todos concordam com essa premissa. “No Brasil, o modelo de financiamento da TV é feito pela publicidade, mas em outros países, é paga uma taxa na conta de energia elétrica. Existem outros modelos de sustentação da TV, além da publicidade. O problema da sustentação dos veículos de comunicação não é dos pais, muito menos das crianças, é problema de quem faz”, contra-argumenta Sergio Miletto, integrante da campanha e coordenador da Cives - Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania, favorável ao banimento desse tipo de publicidade.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Auto-avaliação/ Atividade 01- Proa 10

O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafia-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. (Luckesi, 1999)
De maneira implícita ou explícita, sempre realizamos algum tipo de avaliação, ou mais precisamente, algum julgamento de valor sobre um projeto, seja ele qual for. A partir de tal julgamento, tomamos decisões a respeito de sua continuidade, modificações, ou mesmo sobre sua extinção. Penso que avaliar deva servir para cada vez mais permitir a cada um aprender. Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e Instituição.
O trabalho com Projeto de Aprendizagem, por envolver a interação, permite-nos que constatemos se conseguimos avançar e como se vai vencer o que não foi superado.
Avaliando o trabalho com PA (início), percebia o grupo envolvido, curioso, engajado, atento, mas com o passar dos dias, as solicitações para a realização de novas tarefas, demais afazeres, etc., houve pouca interação, engajamento, trocas, cooperação. Navego pelas páginas de meus colegas e observo alguns grupos “unificados”, “falando a mesma língua”, “no mesmo rítmo”, mas avaliando o meu grupo não o vejo assim.
Tenho realizado todas as tarefas dentro dos prazos estabelecidos valendo-me de muita dedicação, interesse e comprometimento. Sou extremamente comprometida com o que faço , por isso organizo-me em relação ao tempo e valho-me dele sem problemas. Em relação aos assuntos abordados nos Proas, realizo as leituras, faço meus registros, busco novas leituras sobre eles e esmero-me ao máximo para, de fato, compreender, e não apenas ver. Navego pela rede afim de sanar as dúvidas surgidas e aprimorar as certezas obtidas.
Minha participação nos fóruns é ativa...sinto que cresci muito com as trocas feitas até aqui. Algumas colegas despertaram-me grande simpatia, mesmo que virtualmente, pela riqueza de suas contribuições, bem como o trabalho que realizam e trocam comigo. De fato a interação acontece nos fóruns, os quais eu adoro participar e analizar o que lá é postado pelos colegas.
Sobre o assunto que escolhi abordar no PA, “Como fazer uma boa pesquisa na Internet?”, pesquisei sobre um dos autores que, para mim, é o que mais informações ofereceu-me sobre o assunto (José Manuel Moran) e também por admirá-lo quanto a sua proposta pedagógica. É um grande mestre!!! Sanei minhas dúvidas e aprimorei as certezas existentes. Tenho lido diariamente, o que já não fazia com tanta freqüência, e percebo meu crescimento intelectual uma vez que quanto mais leio mais vontade de ler eu tenho.
O trabalho com Blog, Cmap e páginas no Wiki, sem dúvida, são os mais enriquecedores (para mim), pois exigem a produção constante, a compreensão, a autoria, e acima de tudo oportunizam puramente a aquisição da autonomia e a interação. Refiro-me a aquisição porque embora todos sejamos capazes, muitos colegas não reconheciam o potencial que estava latente, apenas necessitado de oportunidade, liberdade de expressão e reconhecimento, afinal, pela apresentação feita no presencial, a grande maioria é fruto de uma educação bancária; sabiam responder, mas muito pouco perguntar; davam respostas, mas não sabiam fazer perguntas.
Em relação ao trabalho com mapas conceituais aprendi a construí-los, salvá-los como gif, inserí-los no Blog, no Wiki; exploro-os e edito-os com facilidade; aprendi que é uma ferramenta inovadora para o professor que trabalha PA e deseja que a interação seja o norte de sua proposta pedagógica; oportuniza o desenvolvimento do raciocínio, da autonomia e da cooperação; permite rever conceitos, interagir com o outro, aprimorar conhecimentos, bem como valorizar a participação individual e coletiva.
As leituras sugeridas na biblioteca são riquíssimas, algumas instigaram-me a relê-las devido a pouca abstração, falta de domínio do assunto, bem como o interesse despertado por elas. Senti-me instigada a conhecer, a saber, a trocar, a compartilhar esses novos conhecimentos. São textos interessantes, indispensáveis para realizarmos as tarefas, aderirmos a prática interativa, inclusiva e autônoma.Para realizar as tarefas no wiki, sinto que tenho muito ainda a aprender sobre a linguagem de HTML. Imprimi um livro e estou lendo-o. Ainda é muito difícil realizar as tarefas sem a companhia deste manual, mas para agilizar o processo entro na minha página e exercito bastante para, futuramente, ter segurança e aplicá-la com facilidade e criatividade.
Estou adorando o curso e realizo-me com as propostas solicitadas. Os professores são atenciosos, interacionistas, bem como os colegas.