quarta-feira, abril 25, 2007

Wiki Síndrome de Down

O grupo 07 do Proa 07 organizou a pesquisa numa página do Pbwiki.
Trabalhamos muito e realizamos uma bela pesquisa, pois o material é rico e foi elaborado com muita dedicação.
Esperamos ter atendido a altura, a solicitação das professoras Ana e Carla.
Boa leitura!!!

quarta-feira, abril 18, 2007

Descobertas...

Quando descobrimos coisas e estas são interessantes, elas tornanam-se uma cachaça!!!
Há muito tempo tento trabalhar com slides e nada...tentava, mas o inglês paupérrimo e a impaciência eram os freios diante das tentativas.
Ontem centrei-me e, finalmente, consegui, mas superei-me: aprendei, criei e recriei...fiquei encantada.
Fiz várias tentavivas, mas consegui!!!!
Trabalhar com essas ferramentas é muito legal...pensei nos alunos...imaginem produzir essas maravilhas em seus PAs?
Sem dúvida aprenderão comigo a utilizar mais este recurso da Internet...fico imaginando quão felizes ficarão ao atribuirem aos seus trabalhos, as fotos em movimento.
Sempre que sinto uma dúvida eu acesso o Blog da Marli , pois traz tutoriais e oportuniza o bate-papo on line.
Bem, quem ainda não descobriu sugiro que dê uma navegada por esses sites...são lúdicos e interativos!!!

SlideShow BubbleShare PictureTrail
Cool Slideshows

Que tal compartilharem comigo a apresentação dos slides com as características físicas dos portadores da SD?

É muito interessante!!!

terça-feira, abril 17, 2007

Quanta apresentação em slide não? Hoje aprendi muito...descobri o Bubblesheare.
É muito legal e fácil trabalhar com ele! Fiz alguns com o auxílio do tutorial encontrado nesse site http://www.bubbleshare.com/album/56162.75a6a0f2c7a/overview#1720643 ...fica mais fácil para os aprendizes, criar assim!!
Até mais!!

Curtam as flores...relaxem após mais um dia de muito trabalho!!

Os deveres e Mário Quintana

"A vida são deveres, que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos! Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, acasca dourada e inútil das horas... Seguraria o meu amor, que está a muito à minha frente, e diria EU TE AMO...
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe te ter alguém ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente...não voltará mais."

Mário Quintana

De volta a 2006 - Zero Hora - 31/12/2006

A Internet que será só uma lembrança

A Internet como a conhecemos hoje deverá ser apenas uma lembrança em 2017. Tendências como o uso intensivo de realidade virtual, o aprimoramento de gráficos e o aumento da velocidade de conexão permitirão experiências muito mais ricas e envolventes. Para o pesquisador emérito da IBM Jean Paul Jacob, a vida em 10 anos será modificada por uma Internet tridimensional, que será acessada não por um PC, mas por qualquer dispositivo eletrônico. O desenvolvimento de telas, projetores e papéis eletrônicos permitirá que o conteúdo da rede seja utilizado em qualquer lugar - na TV, no celular, no carro ou, de maneira quase imperceptível, nas paredes, nas roupas, nos semáforos. - O PC vai desaparecer, porque a informática estará em tudo. Qualquer aparelho terá mais poder de processamento do que um PC atual - afirma o pesquisador. Uma das principais sensações da Internet em 2006, o game Second Life, representa perfeitamente o conceito de Internet 3D. O próximo passo na evolução da rede é a criação de ambientes virtuais. Por exemplo, um supermercado na Internet com prateleiras em frente às quais seu avatar (o boneco que o representa no mundo virtual) escolhe produtos, como se fosse de verdade. Não será preciso sentar-se em frente a um PC A idéia é de que haja um forte desenvolvimento na tecnologia de projeção de imagens. Aparelhos do tamanho de um batom projetarão em uma mesa ou em uma parede cenas e telas. Nos carros, o pára-brisa conterá informações sobre a viagem ou notícias quaisquer. E a tendência é de que não sejam máquinas difíceis de usar, como boa parte das que temos atualmente. Segundo Jacob, uma das principais linhas de pesquisa hoje é a de interfaces. - Há 10 anos, a tecnologia nos estorvava. Isso não passou despercebido aos cientistas, que estão trabalhando em formas de interação visuais, que é como as coisas funcionam no nosso cérebro - afirma. A questão é: quem terá acesso a esse mundo novo? O que vai determinar isso, segundo o cientista Silvio Meira, é o acesso a conexões de Internet em alta velocidade. - O valor da tecnologia só será completo se todos estiverem conectados - alerta.Um alerta para o BrasilEm um mundo cada vez mais globalizado e dependente da tecnologia, os países emergentes em condições de se juntar ao time das novas potências serão aqueles que criarem condições de desenvolvimento tecnológico.

segunda-feira, abril 16, 2007

Esboço do Proa 07: Síndrome de Down

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No Proa 07 escolhemos trabalhar a Síndrome de Down no módulo chamado DEFTEC, cujo nome sugere que a tecnologia pode potencializar as capacidades das pessoas em geral, e portanto, das pessoas com necessidades especiais.

Junto a mim,as colegas Sirlei, Sônia, Tânia, Berna e o colega Sílvio formam o grupo. A Berna utilizou o Bubbleshare para apresentar as lâminas de PowerPoint que fiz sobre algumas das inúmeras informações sobre o tema que escolhemos.

No fórum do nosso grupo os colegas contribuiram muito e eu estou encantada, por trabalhar com essa "turma".

Mesmo afastada por uma semana, assim que comuniquei o motivo da minha ausência, todos continuaram se empenhando na tarefa.

A colega Berna é muito criativa. Criou uma página no wiki e os demais acrescentaram maravilhas...está ficando muito bom nosso trabalho e eu estou hiper feliz por ter a oportunidade de trocar com colegas de tamanho gabarito.

Cuidados especiais

  1. As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial.
  2. Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.
  3. Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.
  4. Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
  5. Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
  6. Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
  7. Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não têm nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
  8. Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.


SÍNDROME DE DOWN (Trissomia do Cromossomo 21)


O que é?

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.

Características Clínicas

A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.

É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.

Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
  • achatamento da parte de trás da cabeça,
  • inclinação das fendas palpebrais,
  • pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
  • língua proeminente,
  • ponte nasal achatada,
  • orelhas ligeiramente menores,
  • boca pequena,
  • tônus muscular diminuído,
  • ligamentos soltos,
  • mãos e pés pequenos,
  • pele na nuca em excesso.


Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam má-formações congênitas maiores.
As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
Citogenética
A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.