terça-feira, outubro 31, 2006
Crianças especiais?
Já publiquei neste espaço, o depoimento de uma portadora de deficiência (PC) que, como Ângela, também tornou-se professora e encontrou na educação, forças para superar-se e batalhar por justiça àqueles que ainda não conseguiram ver a vida como elas.
Li este material "Crianças especiais?" e achei interessante também!! O texto é fantástico e nos faz refletir como seres humanos...ninguém está livre de uma hora para outra precisar APRENDER a conviver com o NOVO, cuja realidade ainda é motivo de muito preconceito, pesar e exclusão.
Novas Tecnologias como apoio ao Processo de Inclusão Escolar
O artigo pretende mostrar como a falta de conhecimento sobre os alunos portadores de necessidades especiais, tem prejudicado o processo de inclusão dos mesmos na escola comum. Além disso, apresenta a informática como uma forte aliada neste processo inclusivo, permitindo que alunos com paralisia cerebral, por exemplo, possam trabalhar o conteúdo de sala de aula juntamente com seus colegas em classes regulares.
Boa leitura!!!!
Mídias e educação
Maria Teresa Eglér Mantoan
segunda-feira, outubro 30, 2006
As mídias educam
Jesus Martin Barbero
Adoro as palavras e ensinamentos de Moran. Diante dos desafios do Proa 05, busquei mais leituras...o que encontrei? Este texto maravilhoso: "As mídias educam"...vamos aprimorar nossos conhecimentos?
Boa leitura!!!
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA EDUCAÇÃO
"Uma sociedade autônoma é feita por cidadãos que são sujeitos de seus caminhos, que fazem escolhas conscientes de suas opções. Uma sociedade inclusiva é a que permite que todas as diferenças sejam explicitadas em busca de um consenso. Uma sociedade democrática, autônoma e inclusiva é aquela onde todos têm o direito a voto, a voz, a representação e a participação na gestão das suas diferentes instituições e, mais ainda, é aquela que almeja a felicidade de cada um e de todos. "
Entrevista
A entrevista é uma das opções de coleta de dados qualitativos, apresentando as vantagens de: propiciar oportunidades para motivar e esclarecer o respondente; permitir flexibilidade ao questionar o respondente, ao determinar a seqüência e ao escolher as palavras apropriadas; permitir maior controle sobre a situação e finalmente permitir maior avaliação da validade das respostas mediante a observação do comportamento não verbal do respondente (LODI, 1991).
A entrevista pode ser do tipo formal ou informal. A entrevista formal segue um plano determinado de ação e é empregada quando se deseja informações em profundidade que podem ser obtidas em locais privados e com respondentes recrutados em locais pré-determinados (CHENITZ & SWANSON, 1986).
As entrevistas formais podem ser estruturadas ou não-estruturadas. A entrevista estruturada, também denominada estandardizada ou padronizada, tem a premissa de que todas as respostas devem ser comparáveis com o mesmo conjunto de perguntas e as diferenças refletirão as diferenças entre os indivíduos. As questões devem ter o mesmo significado, podendo haver liberdade na escolha das palavras, na seqüência e no momento de fazê-las.
Na entrevista não estruturada, não padronizada ou não estandardizada o entrevistador nem sempre tenta obter o mesmo tipo de resposta usando o mesmo tipo de perguntas. Tem sido referida como entrevista em profundidade, intensiva ou então denominada entrevista qualitativa. O propósito é obter as informações com as próprias palavras dos respondentes, obter descrição das situações e elucidar detalhes.
Esses dois tipos não excluem, porém, as entrevistas em que os dois tipos são combinados em momentos diferentes, caracterizando uma "entrevista híbrida" ou então as moderadamente padronizadas, quando existe modificação da seqüência, número e palavras das questões.
Os dados para análise geralmente constam de transições das fitas gravadas, relatórios de observações e documentos. Após o investigador ter coletado os dados iniciais, transcreve as fitas, realiza as leituras e procede à codificação ou à análise dos dados.
É preciso, pois, que os estudos que a utilizam sejam analisados com base na visão interacionista, a fim de que avanços sejam feitos nessa área de conhecimento.
Fonte
LODI, J. B. A entrevista: teoria e prática. 7 ed São Paulo: Pioneira, 1991. 176p.
sexta-feira, outubro 20, 2006
DICAS PARA ELABORAÇÃO DE PESQUISA ESCOLAR
Na página do Wiki, registrei muitas reflexões sobre minhas dúvidas e certezas e hoje, pesquisando algo mais sobre o assunto, deparei-me com este material, o qual refere-se a prática adeqüada do professor que pretende trabalhar a pesquisa utilizando-se da busca na Internet.
Procedimentos necessários para uma melhor compreensão e elaboração da pesquisa escolar:
a) Discutir o conceito de pesquisa;
b) Apresentar exemplos de fontes de pesquisa;
c) Mostrar as etapas para a elaboração de um trabalho de pesquisa;
d) Oportunizar a realização de trabalhos para colocar em prática os conhecimentos teóricos apresentados em sala de aula;
e) Orientar o acesso às informações contidas nas fontes de pesquisa;
f) Levar o aluno a fazer uso efetivo das informações existentes na biblioteca da escola;
g) Colaborar para a uniformização e a padronização da apresentação dos trabalhos scolares;
h) Informar sobre a questão do direito autoral (citação e referência bibliográfica);
i) Conscientizar o aluno sobre a importância da leitura para a elaboração do trabalho de pesquisa.
Refletindo Piaget
As ações da criança constituem, cada vez mais, uma rede de classes e relações inicialmente prática, e, posteriormente, cada vez mais simbólica.
Se escondemos um objeto com o qual ele estava brincando, ele remove o obstáculo para encontrar o objeto que desapareceu de seu quadro perceptivo.
Antes dessa idade, ele recolhia as mãozinhas "entendendo" que o objeto não mais existia. Agora o objeto desaparece e ele o procura. Isto significa que o objeto está em algum lugar que antes não existia.
Exemplo de vida

Diante das recentes leituras sobre Inclusão, são inúmeros os exemplos de pessoas portadoras de alguma limitação que venceram...desejaram vencer.
A foto ao lado é de Suely, um exemplo de mulher que venceu, teve apoio familiar, muito amor e que hoje é Doutora em Psicologia Social, cuja tese defendida foi referente à Identidade dos Paralisados Cerebrais Socialmente Ativos.
Li este material e, diante de tantas incertezas, ignorância intelectual sobre o tema e pela profissão que escolhi exercer, senti-me esperançosa e confiante da possibilidade de fazer e bem fazer, com a clientela que porventura povoar nossa sala de aula...ser útil a eles, mostrá-los que são tão capazes quanto os outros...acreditar, apostar,amar,respeitar e dar espaço, sem dúvida será a melhor maneira de fazer educação inclusiva.
Sou eu o deficiente? Frei Beto (14agosto/2001)
Porque sou tetraplégico, preso a uma cadeira de rodas, chamavam-me de "aleijado". Por sofrer de cegueira, fui considerado "deficiente físico". Psicótico, trataram-me como um bicho de sete cabeças. Agora, por ter perdido um braço num acidente, cuja pancada deixou-me leso, sou qualificado de "portador de deficiências física e mental".Mudam os termos, mas não a cultura que ponha fim aos preconceitos que me cercam.
Antes, diziam que sou mongolóide; agora sofro de síndrome de Down. Era leproso; agora tenho hanseníase.Nesta sociedade contaminada pela síndrome de Damme, e que cultua a idolatria dos corpos - ainda que a cabeça se assemelhe à do camarão - sou confinado, léxica e socialmente, às limitações que carrego.
Se saio à rua, pouco encontro rampas, em calçadas e prédios, para passar com a minha cadeira de rodas. Com freqüência, há um carro estacionado na vaga a mim reservada. Temo um novo atropelamento ao cruzar a rua, pois o tempo do semáforo e a fúria dos motoristas não respeitam a lentidão deste corpo que se apóia na bengala. Muitas vezes, na rua, dependo da solidariedade anônima para subir para o ônibus ou poder sentar no metrô.
À noite, sonho com fantasmas gritando em meus ouvidos:Fique em casa! Sua debilidade é o seu cárcere! Não se atreva a imiscuir-se neste mundo de corpos esbeltos e saudáveis, sarados e curados, lindos e louros. Não se manca que esta nação cultua heróis que ousaram desafiar os limites do corpo?
O Brasil não tem nenhum santo canonizado, embora o Peru tenha um casal, Rosa de Lima e Martinho de Porres. Nunca o prêmio Nobel chegou a estas terras. Só em poesia, o Chile ostenta dois, Gabriela Mistral e Pablo Neruda. Em compensação, chutamos a bola como ninguém (embora não estejamos em nossos melhores dias), corremos na Fórmula 1 numa velocidade que nenhum outro mamífero alcança; erguemos os braços vitoriosos em quadras de tênis e vôlei. Você, nem herói nacional pode ser! Se ao menos pudesse requebrar sobre o gargalo de uma garrafa, haveria de merecer o seu minuto de fama.
Fique em casa!Não fico. Nem aceito que minhas limitações permaneçam estigmatizadas por expressões equívocas. Não sou um portador de deficiência. Sou um portador de inteligência, aptidões e talentos. De dignidade e cidadania.
Por quê não qualificam de deficientes visuais aqueles que usam óculos? Sou um PODE portador de direitos especiais. Todos temos direitos universais. Tenho direito também aos especiais: equipamentos sociais, prioridade no atendimento público, estacionar em local proibido etc. Quero ser definido, não pela carência que atinge a minha saúde, mas pelo direito que a sociedade está obrigada a me assegurar.
Neste mês de agosto, é a mim que o Ano Internacional do Voluntariado dedica sua atenção. O Comitê Brasileiro de Voluntariado e o Centro de Voluntariado de São Paulo esperam que a campanha deste mês sirva para mobilizar todos aqueles que podem ajudar-me a ser reconhecido como cidadão. Como qualquer pessoa, preciso trabalhar. Sei que não tenho aptidão para certas tarefas, devido ao meu descontrole motor. Mas de quantas coisas sou capaz, graças à minha inteligência e cultura, habilidade e talento! Sei pintar com a boca ou com os dedos dos pés; posso ensinar idiomas ou computação sem me erguer da cadeira; sou bom no controle de qualidade dos produtos.
O que seria de nós se Beethoven fosse discriminado como surdo e Stephen Hawking como aleijado?
E se Van Gogh permanecesse internado após cortar a própria orelha?
E se Lars Grael ficasse em casa lamentando a perda de uma perna?
Deficiente é quem traz, na vida, um déficit com quem depende de solidariedade: o pai que ignora o filho doente; a mãe que se envergonha da filha excepcional; o empresário que exige "boa aparência" de seus funcionários; o poder público que não constrói equipamentos, nem põe na cadeia quem discrimina um portador de direitos especiais. Vontade de fazer as coisas eu tenho. Capacidade também. Sei que posso, sou um PODE. Só faltam oportunidades e quem reconheça que, aquém dos direitos especiais, tenho também direitos universais.
Cidade acessível
"Ninguém quer ser estranho, ninguém quer ser estrangeiro. Todos querem ser semelhantes, confundidos na multidão, igual a todos que passam.
Queremos aproximação. E o que nos torna semelhantes, o que nos une, o que temos em comum é a necessidade de trabalhar. Nosso esforço pessoal, nossa melhor energia''.
Fantástico filme, e lendo sobre as limitações que cercam o ser humano, deparei-me com a reflexão acima.Linda!!! Precisamos desejar e praticar o que dizem essas palavras.
terça-feira, outubro 10, 2006
Terceira versão do mapa do meu grupo

Ao relacionar graficamente palavras, links e informações que compõem um tema, passei a entender melhor o conteúdo proposto: trabalhar com Mapas Conceituais.
Entre os pontos mais importantes para nosso desenvolvimento é poder trabalhar em equipe, desenvolver habilidades, tomar decisões e, principalmente, conseguir transformar informações em conhecimento.Acredito que os Mapas Conceituais são essenciais aos professores que querem oferecer uma aprendizagem colaborativa, baseada em projetos, com uma prática educativa dinâmica.
Este trabalho, para mim, está sendo novo, curioso, interessante, desafiador e motivador.Percebo que a intervenção de alguns colegas e dos professores é intensa e as discussões bastante ricas.Nesse momento, aparece muito da visão de mundo de cada um , os problemas não discutidos, as lacunas, as ênfases que nortearão o trabalho e as indagações para aprofundamento.
Para mim, essa proposta metodológica está sendo bastante interessante, pois alia participação e esforço pessoal de crescimento cognitivo por parte de cada um de nós durante o próprio processo.
Inclusão escolar de crianças com deficiência múltipla: concepções de pais e professores

''Se as coisas são inatingíveis...ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, não fora a mágica presença das estrelas!" (Mário Quintana)
Com base na frase do nosso saudoso Mário Quintana, parti para leituras extras sobre a Inclusão, este desafio que está aí (há anos) e que requer de nós seres humanos, educadores, pessoas com coração, uma atitude capaz de revolucionar e dar fim aos excluídos.
O material linkado ao título desta postagem é fantástico.fala de alma...de gente com coração e vontade de mudar, aceitar o outro, colocar-se como o outro...o que o filme do Proa 07 nos mostra com todas as letras.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Material PROA07
O site está linkado ao título ok?
Vale a pena conferir!!