sexta-feira, março 30, 2007

O professor bem sucedido

José Manuel Moran

Por que alguns professores, nas mesmas escolas, nas mesmas condições, com a mesma formação e os mesmos salários, conseguem ser mais aceitos, atrair mais e realizar um trabalho melhor com seus alunos?

Vamos refletir sobre as palavras de Moran?

Boa leitura!!!



Mapas Conceituais: o que são?

A técnica de construção e a teoria a respeito dos Mapas Conceituais foi desenvolvida pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak. Ele define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e representar conhecimento. O mapa conceitual, baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, é uma representação gráfica em duas dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes. Os conceitos aparecem dentro de caixas nos nós do grafo enquanto que as relações entre os conceitos são especificadas através de frases de ligação nos arcos que unem os conceitos. A dois ou mais conceitos, conectados por frases de ligação criando uma unidade semântica, chamamos de proposição. As proposições são uma característica particular dos mapas conceituais se comparados a outros grafos similares como os mapas mentais.


EscolaBR

O professor Eziquiel Menta disponibilizou no site EscolaBR a conversa encanatadora entre Paulo Freire e Seymour Papert sobre o Futuro da Escola.
É encanatdora!!! Desfrutem!!!

Abaixo seguem os links para visualizar o vídeo:

Versão compactada:
http://www.sitedaescola.com/freire/flvplayer.php?file=1


Versão Original
http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Controle?op=detalhe&tipo=Video&id=37
"Viva como se fosse morrer amanhã.
Aprenda como se fosse viver para sempre."
Mahatma Gandhi

Correria total


Depois das férias o turbilhão de tarefas e com elas as dores de cabeça e cabelos em pé!!!!!

Nessas últimas semanas foram muitas leituras, tarefas a serem cumpridas, sem contar a demora ao editar a página no wiki...eu que sou toda nervosinha quase morro de tanto vai e vem...mas até o final do curso superarei essa pressa.

Os ambientes são ótimos para trabalhar, mas editar a página no wiki é muito cansativo...desgata!!!

Na prática escolhi o wiki como ferramenta para expor os trabalhos dos alunos, bem como para que eles tivessem acesso a ele e, sozinhos, editassem, criassem, mas acabam recorrendo a mim sempre "que some da tela"...também sentem-se desanimados com a formatação possível neste espaço.

Hoje consegui colocar minhas tarefas do Proa 05 e 12 em dia, navegar tranqüilamente pelas páginas do PA e aparecer por aqui e dar notícias...Ufa!!! Estava na hora!!!!

sexta-feira, março 23, 2007

Os Normais


A discussão semântica nas comunidades que lidam com pessoas deficientes sempre é apaixonada. Algumas vezes chega a ser radical e rancorosa. Se de um lado temos os adeptos dos eufemismos ou, como preferem alguns, do politicamente correto, do outro temos aqueles que querem ressaltar as diferenças e as deficiências, seja como preconceito, seja como forma de chocar os outros.
Uma dessas discussões gira em torno do conceito da normalidade. Afinal de contas, o que exatamente significa ser normal?Será que é normal ser diferente, ou é diferente ser normal? Será que o Caetano Veloso estava certo ao afirmar que “de perto, ninguém é normal?”.
A palavra normal vem do latim, norma que era um esquadro usado por carpinteiros para traçar ângulos retos, em algumas línguas anglo-saxônicas continua tendo o sentido de perpendicular.No campo da conduta humana, a diretriz de um comportamento socialmente estabelecido. Por isso, o adjetivo normal refere-se a tudo que seja permitido ou proibido no mundo humano, no mundo ético; e refere-se, também, a tudo que, no mundo da natureza, no mundo físico, ocorre, necessariamente, como descrito num enunciado físico. Anormal é a qualidade daquilo que se mostra contrário às concepções admitidas num dado momento histórico.
Quando olhamos para a questão da deficiência, o uso da palavra normal tem uma origem médica, baseada na ocorrência de determinadas patologias logo é uma visão estatística. Ora, uma distribuição normal é uma distribuição contínua que pode variar de mais a menos infinito, ou seja, qualquer ocorrência está debaixo de uma curva normal (já que a área debaixo da curva sempre corresponde a 100% das ocorrências). Pensando estatisticamente, não existe a anormalidade, o que existe são pontos mais próximos ou mais distantes da média.
A primeira definição mostra que é a sociedade (no aspecto ético ou no aspecto de teorização das leis físicas) quem determina os limites da normalidade. Na segunda, desaparece a exclusão, uma vez que todos são normais.
Neste sentido, desejo esclarecer o que entendo por diversidade, o que entendo por diferença e o que entendo por desigualdade.A diversidade faz referência à identificação da pessoa, por que cada um é como é, e não como gostaríamos que fosse. Esse reconhecimento é precisamente o que configura a dignidade humana. A diferença é a valoração (portanto, algo subjetivo) da diversidade, e é exatamente essa valoração que abriga várias manifestações, sejam de rejeição ou de reconhecimento. É a consideração da diversidade como valor.
Como nos diz Maturana, cada homem se diferencia singularmente de outro homem não por razões biológicas, mas sim por que há diferentes crenças, comportamentos e pontos de vista distintos. O respeito à diferença implica o reconhecimento de ser diferente, e a tolerância é o valor essencial de que a cultura da diversidade necessita.
Em uma sociedade sem exclusões sabe-se, desde o princípio, que as pessoas que participam têm diferenças cognitivas, afetivas e/ou sociais, de gênero, étnicas, culturais etc. Por isso, há que organizar a sociedade pensando-se nessas diferenças e não em pessoas hipotéticas. Uma organização cujo epicentro seja a diversidade e não a normalidade.
Viver na diversidade não se baseia, como pensam alguns, na adoção de medidas excepcionais para as pessoas com necessidades específicas, mas na adoção de um modelo de sociedade que facilite a vida de todas as pessoas em sua diversidade. Se isso não é entendido adequada e corretamente, corre-se o risco de confundir "adaptação à diversidade" (que supera a deficiência) com "adaptação à desigualdade" (que ressalta a deficiência).

Inclusão escolar ou educação especial?

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LDB 9394/96 CAPÍTULO V - Da Educação Especial Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.§ 1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
Sabemos que a situação atual do atendimento às necessidades escolares da criança brasileira é responsável pelos índices assustadores de repetência e evasão no ensino fundamental. Entretanto, no imaginário social, como na cultura escolar, a incompetência de certos alunos - os pobres e os deficientes - para enfrentar as exigências da escolaridade regular é uma crença que aparece na simplicidade das afirmações do senso comum e até mesmo em certos argumentos e interpretações teóricas sobre o tema.
Por outro lado, já se conhece o efeito solicitador do meio escolar regular no desenvolvimento de pessoas com deficiências (Mantoan:1988) e é mesmo um lugar comum afirmar-se que é preciso respeitar os educandos em sua individualidade, para não se condenar uma parte deles ao fracasso e às categorias especiais de ensino. Ainda assim, é ousado para muitos, ou melhor, para a maioria das pessoas, a idéia de que nós, os humanos, somos seres únicos, singulares e que é injusto e inadequado sermos categorizados, a qualquer pretexto!
Todavia, apesar desses e de outros contra-sensos, sabemos que é normal a presença de déficits em nossos comportamentos e em áreas de nossa atuação, pessoal ou grupal, assim como em um ou outro aspecto de nosso desenvolvimento físico, social, cultural, por sermos seres perfectíveis, que constróem, pouco a pouco e, na medida do possível, suas condições de adaptação ao meio. A diversidade no meio social e, especialmente no ambiente escolar, é fator determinante do enriquecimento das trocas, dos intercâmbios intelectuais, sociais e culturais que possam ocorrer entre os sujeitos que neles interagem.
Acreditamos que o aprimoramento da qualidade do ensino regular e a adição de princípios educacionais válidos para todos os alunos, resultarão naturalmente na inclusão escolar dos deficientes. Em consequência, a educação especial adquirirá uma nova significação. Tornar-se-á uma modalidade de ensino destinada não apenas a um grupo exclusivo de alunos, o dos deficientes, mas especializada no aluno e dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de novas maneiras de se ensinar, adequadas à heterogeneidade dos aprendizes e compatível com os ideais democráticos de uma educação para todos.
Nessa perspectiva, os desafios que temos a enfrentar são inúmeros e toda e qualquer investida no sentido de se ministrar um ensino especializado no aluno depende de se ultrapassar as condições atuais de estruturação do ensino escolar para deficientes. Em outras palavras, depende da fusão do ensino regular com o especial.
Ora, fusão não é junção, justaposição, agregação de uma modalidade à outra. Fundir significa incorporar elementos distintos para se criar uma nova estrutura, na qual desaparecem os elementos iniciais, tal qual eles são originariamente. Assim sendo, instalar uma classe especial em uma escola regular nada mais é do que uma justaposição de recursos, assim como o são outros, que se dispõem do mesmo modo.
Outros obstáculos à consecução de um ensino especializado no aluno, implicam a adequação de novos conhecimentos oriundos das investigações atuais em educação e de outras ciências às salas de aula, às intervenções tipicamente escolares, que têm uma vocação institucional específica de sistematizar os conhecimentos acadêmicos, as disciplinas curriculares. De fato, nem sempre os estudos e as comprovações científicas são diretamente aplicáveis à realidade escolar e as implicações pedagógicas que podemos retirar de um novo conhecimento também precisam de ser testadas, para confirmar sua eficácia no domínio do ensino escolar.
O paradigma vigente de atendimento especializado e segregativo é extremamente forte e enraizado no ideário das instituições e na prática dos profissionais que atuam no ensino especial. A indiferenciação entre os significados específicos dos processos de integração e inclusão escolar reforça ainda mais a vigência do paradigma tradicional de serviços e muitos continuam a mantê-lo, embora estejam defendendo a integração!
Ocorre que os dois vocábulos - integração e inclusão - conquanto tenham significados semelhantes, estão sendo empregados para expressar situações de inserção diferentes e têm por detrás posicionamentos divergentes para a consecução de suas metas. A noção de integração tem sido compreendida de diversas maneiras, quando aplicada à escola. Os diversos significados que lhe são atribuídos devem-se ao uso do termo para expressar fins diferentes, sejam eles pedagógicos, sociais, filosóficos e outros. O emprego do vocábulo é encontrado até mesmo para designar alunos agrupados em escolas especiais para deficientes, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer, residências para deficientes. Por tratar-se de um constructo histórico recente, que data dos anos 60, a integração sofreu a influência dos movimentos que caracterizaram e reconsideraram outras idéias, como as de escola, sociedade, educação. O número crescente de estudos referentes à integração escolar e o emprego generalizado do termo têm levado a muita confusão a respeito das idéias que cada caso encerra.
Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos países nórdicos (Nirje, 1969), quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação, assim como as atitudes sociais em relação às pessoas com deficiência intelectual.
A noção de base em matéria de integração é o princípio de normalização, que não sendo específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma incapacidade, dificuldade ou inadaptação. A normalização visa tornar accessível às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade; implica a adoção de um novo paradigma de entendimento das relações entre as pessoas fazendo-se acompanhar de medidas que objetivam a eliminação de toda e qualquer forma de rotulação.
Modalidades de inserção
Uma das opções de integração escolar denomina-se mainstreaming, ou seja, "corrente principal" e seu sentido é análogo a um canal educativo geral, que em seu fluxo vai carregando todo tipo de aluno com ou sem capacidade ou necessidade específica. O aluno com deficiência mental ou com dificuldades de aprendizagem, pelo conceito referido, deve ter acesso à educação, sua formação sendo adaptada às suas necessidades específicas. Existe um leque de possibilidades e de serviços disponíveis aos alunos, que vai da inserção nas classes regulares ao ensino em escolas especiais. Este processo de integração se traduz por uma estrutura intitulada sistema de cascata, que deve favorecer o "ambiente o menos restritivo possível", dando oportunidade ao aluno, em todas as etapas da integração, transitar no "sistema", da classe regular ao ensino especial. Trata-se de uma concepção de integração parcial, porque a cascata prevê serviços segregados que não ensejam o alcance dos objetivos da normalização.
De fato, os alunos que se encontram em serviços segregados muito raramente se deslocam para os menos segregados e, raramente, às classes regulares. A crítica mais forte ao sistema de cascata e às políticas de integração do tipo mainstreaming afirma que a escola oculta seu fracasso, isolando os alunos e só integrando os que não constituem um desafio à sua competência (Doré et alii.,1996). Nas situações de mainstreaming nem todos os alunos cabem e os elegíveis para a integração são os que foram avaliados por instrumentos e profissionais supostamente objetivos. O sistema se baseia na individualização dos programas instrucionais, os quais devem se adaptar às necessidades de cada um dos alunos, com deficiência ou não.
A outra opção de inserção é a inclusão, que questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e regular, mas também o conceito de integração - mainstreaming. A noção de inclusão não é incompatível com a de integração, porém institue a inserção de uma forma mais radical, completa e sistemática. O conceito se refere à vida social e educativa e todos os alunos devem ser incluídos nas escolas regulares e não somente colocados na "corrente principal". O vocábulo integração é abandonado, uma vez que o objetivo é incluir um aluno ou um grupo de alunos que já foram anteriormente excluídos; a meta primordial da inclusão é a de não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o começo. As escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. A inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apoia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. O impacto desta concepção é considerável, porque ela supõe a abolição completa dos serviços segregados (Doré et alii. 1996). A metáfora da inclusão é a do caleidoscópio. Esta imagem foi muito bem descrita no que segue: "O caleidoscópio precisa de todos os pedaços que o compõem. Quando se retira pedaços dele, o desenho se torna menos complexo, menos rico. As crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem melhor em um ambiente rico e variado" (Forest et Lusthaus, 1987 : 6).
A inclusão propiciou a criação de inúmeras outras maneiras de se realizar a educação de alunos com deficiência mental nos sistemas de ensino regular, como as "escolas heterogêneas" (Falvey et alii., 1989), as "escolas acolhedoras" (Purkey et Novak, 1984), os "currículos centrados na comunidade" (Peterson et alii.,1992).
Resumindo, a integração escolar, cuja metáfora é o sistema de cascata, é uma forma condicional de inserção em que vai depender do aluno, ou seja, do nível de sua capacidade de adaptação às opções do sistema escolar, a sua integração, seja em uma sala regular, uma classe especial, ou mesmo em instituições especializadas. Trata-se de uma alternativa em que tudo se mantém, nada se questiona do esquema em vigor. Já a inclusão institui a inserção de uma forma mais radical, completa e sistemática, uma vez que o objetivo é incluir um aluno ou grupo de alunos que não foram anteriormente excluídos. A meta da inclusão é, desde o início não deixar ninguém fora do sistema escolar, que terá de se adaptar às particularidades de todos os alunos para concretizar a sua metáfora - o caleidoscópio.
Considerações finais
De certo que a inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino especializado no aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior : o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedem sua prioridade ao desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação, na escola, exigindo mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se efetivar os processos de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a formação do pessoal envolvido com a educação é de fundamental importância, assim como a assistência às famílias, enfim, uma sustentação aos que estarão diretamente implicados com as mudanças é condição necessária para que estas não sejam impostas, mas imponham-se como resultado de uma consciência cada vez mais evoluída de educação e de desenvolvimento humano.
Maria Teresa Eglér MantoanUniversidade Estadual de Campinas - Faculdade de EducaçãoDepartamento de Metodologia de EnsinoLaboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade - LEPED/UNICAMP

EDUCAÇÃO INCLUSIVA


  • todas as crianças têm direito a aprender juntas;
  • crianças não devem ser desvalorizadas, discriminadas ou excluídas por sua deficiência, diferença ou dificuldade de aprendizagem;
  • crianças não precisam ser protegidas de outras crianças;
  • não existem razões legítimas para separar crianças na educação. A heterogeneidade ensina. Crianças devem estar juntas e beneficiar-se de suas mútuas companhias e inevitáveis diferenças;
  • pesquisas demonstram que crianças aprendem mais, tanto acadêmica quanto socialmente, em ambientes inclusivos;
  • não existe nenhum conteúdo de ensino ou cuidado que ocorra em uma escola especial, que não possa ser implementado na escola regular;
  • a segregação ensina às crianças a terem temores infundados. A segregação promove o preconceito e a intolerância;
  • todas as crianças requerem uma educação inclusiva que as ajude a estabelecer relações, respeitar as diferenças e preparar-se para a vida;
  • a educação inclusiva tem potencial para reduzir o medo do desconhecido e promover a amizade, o respeito, a compreensão e a cooperação

Conhecendo a Síndrome de Down

Não poderia deixar de registrar esta data tão importante e aprimorar minha pesquisa sobre a síndrome. É maravilhoso o que descobrimos sobre os portadores da doença. Entender e incluí-los em nosso dia-a-dia é mais que um dever...é questão de coração!!!!!

Certamente são raras as pessoas que optam por conhecer a s deficiências, ainda mais quando estas não fazem parte de seu dia-a-dia.
O nome Síndrome de Down surgiu a partir da descrição de John Langdon Down, médico inglês que descreveu em 1866, pela primeira vez, as características de uma criança com esta síndrome Schwartzman, (1999). Pode ser chamada de trissomia do 21 e as pessoas que a possuem de trissômicos. Estes nomes começaram a ser utilizados depois que Jerome Lejèune, um médico francês, identificou um pequeno cromossomo extra nas células destas pessoas. A literatura ressalta que a Síndrome de Down sempre esteve presente na humanidade, desde os primórdios da civilização, porém os estudos a respeito dessa síndrome surgiram apenas em tempos recentes.
Conhecida como uma das doenças mais freqüentes de deficiência mental (DM), a Síndrome de Down (SD) é uma anomalia nos cromossomos, que ocorre em 1,3 de cada 1.000 nascimentos. Por motivos ainda desconhecidos, um erro no desenvolvimento das células do embrião leva à formação de 47 cromossomos, no lugar dos 46, que se formam normalmente Schwartzman, (1999). O material genético em excesso altera o desenvolvimento regular do corpo e do cérebro da criança em gestação.
Existem três tipos de Síndrome de Down. A mais comum é a chamada Trissomia do 21 Padrão: o material genético em excesso está no par de cromossomos 21, como resultado de uma anomalia na divisão celular durante o desenvolvimento do óvulo ou esperma, durante a fertilização. Cerca de 95% dos portadores de Síndrome de Down tem Trissomia do 21 Padrão. Cerca de 4% têm Translocação, caso em que o cromossomo 21 extra se rompeu e aderiu a outro cromossomo. A Translocação pode ser sinal de hereditariedade e outros membros da família devem ser geneticamente investigados para saber da possibilidade de ter outros bebês com Síndrome de Down. Cerca de 1% têm Mosaico, o que quer dizer que só algumas células do corpo têm Trissomia do 21 e não todas Schwartzman, (1999).
As crianças com Síndrome de Down, na grande maioria das vezes, começam a falar entre os dois anos e meio e os quatro anos, embora algumas poucas emitam seqüências de sons, semelhantes a palavras, numa fase tão precoce quanto 18 meses.
As crianças com síndrome de Down, normalmente são apresentadas como cordatas, afetuosas, meigas, brincalhonas, portadoras de lições de vida, impulsionadoras de modificações profundamente humanitárias em seus pais e parentes.


Realmente precisamos de muitas leituras sobre esse tema, e por estar encantada com o site que descobri na net, sugiro que acessem o link do título do meu blog e naveguem no mundo fantástico da equipe Reviver...fiquei maravilhada e sanei muitas das minhas inquietações sobre os portadores de Down.

terça-feira, março 20, 2007

Minha prática na escola

Já publiquei no wiki da turma 03 o início da minha prática com PA. passem por lá!!!
De tudo que já lemos, ouvimos e aprendemos sobre PA, fica a necessidade do comprometimento, anseio, ousadia, responsabilidade e, acima, de tudo, reconhecimento do aluno como sujeito construtor de seus conhecimentos e, para mim, a realidade que temos nas escolas está muito longe desta proposta, uma vez que os professores repetem e improvisam suas aulas.
Trabalhar com PA envolve planejar, amar o que se faz e não apenas fazer por fazer. O professor precisa estudar, comprometer-se com a prática pedagógica e com os sujeitos que os cercam.
Nada é mais importante para o aluno que reconhecer-se capaz, ativo, participativo e responsável pelo seu processo de aprendizagem.

sexta-feira, março 16, 2007

Integração de mídias no cotidiano escolar




No início da semana recebi meu questionário revisado pela professora Jane. Fiz as combinações com a escola, professora e as devidas alterações sugeridas pela professora, em meu questionário.
Apliquei-o ontem numa sétima série, turma 75 da E.E.E.F. Professor Milton Pacheco. Essa turma tem 22 alunos com faixa etária variada.
Após aplicá-lo retornei para minha sala e comecei a lê-lo.Ainda não tabulei os dados, mas por se tratar de uma clientela carente, já percebi que o contato com as mídias é limitado em relação às classes mais favorecidas. Demonstraram muita limitação na interpretação das questões e pouco acesso ao mundo moderno.
Hoje tabularei os dados e registrarei os mesmos, mas é triste saber que os menos favorecidos financeiramente estão à margem da sociedade e cada vez mais distantes da oportunidade de emprego e melhor qualidade de vida.
A escola tem que adotar essa clientela e fazer por eles o que deveria ser dever da todos.

Prática na escola

Agora começaremos a colocar em prática as teorias que conhecemos.
A Rosália tem sido mais que professora, uma grande amiga...muito eficiente e presente no dia-a-dia.
Já está tudo certo para começar o PA com uma turma de 8ª série na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Milton Pacheco. esta escola atende uma clientela de 1.200 alunos carentes, os quais recebem atendimento nos laboratórios do NTE da 11ª CRE, pois estes localizam-se nas dependências desta escola.
A professora parceira é muito dedicada. Ela ficou muito empolgada e, por já ter trabalhado comigo em outra escola, sentiu-se envolvida com a proposta.
Acredito que contribuirei muito com o desenvolvimento desses alunos, uma vez que estes têm histórias complicadas e são muito carentes.
Refletir a educação é pensar e apostar no outro. Acreditar que ele é capaz de construir e transformar sua vida.
O professor precisa permitir que o aluno seja sujeito de suas conquistas; capaz de trocar e compartilhar seus conhecimentos com os que o cercam.
Estou feliz e empolgada com esse novo desafio!!

Quanta pureza nesse olhar


"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa todo entendimento...
(Clarice Lispector)"

Aprendendo com os portadores de Down



Entre os temas propostos no proa 07, o que discute o processo aprendizagem sobre os portadores da Síndrome de Down foi o que mais fiz buscas de leitura.
Conviver bem com esta realidade é indispensável ao ser, verdadeiramente humano, uma vez que essas criaturinhas são magníficas, inteligentes, amorosas e muito receptivas.Não que as outras necessidades não sejam, mas estes me aguçam a curiosidade.
Ontem após realizar as leituras disponíveis na biblioteca do curso, naveguei na internet em busca de maiores informações. Entrei em blogs específicos sobre os portadores dessa síndrome e conheci Raíssa...uma menina maravilhosa, alegre, espontânea e super animada.
Acessem o site de sua página e contagiem-se com a leveza de Raíssa.

terça-feira, março 13, 2007

O micro que os gaúchos provarão

O uso crescente da tecnologia de informação e comunicação - TIC em escolas brasileiras é um fato cada vez mais comum, tanto em escolas privadas como no sistema público. Neste último caso, vários projetos foram executados com importantes contribuições, destacando-se o caráter inovador de inserção do computador na escola com ênfase na mudança educacional e na aprendizagem do aluno (Almeida, 1999; Valente & Almeida, 1997; Valente, 1999).
Reelaborar a vivência da formação para a atuação em sala de aula usando o computador com seus alunos, permite ao professor/aluno recontextualizar as atividades experienciadas na formação para sua prática pedagógica.

quinta-feira, março 01, 2007

2007 a todo vapor!!!

Bom dia colegas e professores...estamos mais uma vez aqui, dispostos a trocarmos e aprendermos em conjunto.
A moleza das férias ficou para trás e agora temos que deter-nos em mais estudo, trocas, reflexões e questionamentos!!!
Desejo que todos tenhamos sucesso e compromisso com as tarefas que surgirão, bem como solidariedade com aquele que precisar!!!
Ótimo retorno ao curso!!!